Google+ JULIO MACHADO: 2010

18 de dezembro de 2010

O que sei do amor

Sei que amor é fogo, que é sublime, que inspiração de poetas, mas sei um pouco mais:

O amor é motivo de insônia, perdemos noites e noites, quando estamos preocupados com entes amados ou mesmo quando brigamos com eles.

O amor também é motivo de muita angústia, sentimos vazio no peito quando temos saudade ou quando acabam as esperanças em ter o amor correspondido de alguém.

O amor faz chorar, manifestação descabida, ou por alegria ou por tristeza, no amor é quase sempre por dor, principalmente quando um já não vive, compartilha a mesma emoção, quando amar passa a existir somente para um enquanto outro sofre, ama, chora...

Amar enlouquece as pessoas e quando não o faz, torna o ser um tolo ao qual damos no nome de apaixonado.

Amar é isso, um lado bom da vida que te faz sofrer, amor é dor que todos sentem por prazer, é vício. Por mais mal que possa fazer e faz, você continua buscando, provando pelo simples fato de ser algo que te leva para onde jamais poderia chegar sozinho, te faz viver prazeres que somente ela proporciona. Como diz o poeta, "Amor é dor que dói e não se sente, é um não contentar-se de contente".

Eu sei o que e amor e quero sofrê-lo, enquanto eu sentir algo sei que estou vivo e sempre preparado para amar...


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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

5 de dezembro de 2010

Amnésia

Pesadelos da minha vida desaparecem quando durmo, amnésia.
Hoje preciso mais do que um sonho, talvez, uma realidade inventada...
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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

1 de dezembro de 2010

Auto-encontro

Às vezes para encontrar algo, devemos parar de procurar, no fim, nós somos os perdidos!
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J. C. DHALAGZAR
jucsom

26 de novembro de 2010

Oco

Pessoas passam por todos os lados
em ruas, vielas e avenidas.
Correm para vários cantos
Uma multidão, ainda perdida.

Robôs ou pessoas?
Uma parte de nós (a vasta maioria)
é sintética, genérica, mercadoria
Sem valor, sem cor estamos vazios.

Não sorrimos,
Não amamos,
Não vivemos,
Só andamos...

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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

18 de setembro de 2010

Sangria temporal

Então as horas, marcadas no pêndulo da vida, passam...
Mas você nada percebeu.
Não viu quando caí...
Não viu quando chorei...
Nem sequer notou quando parti.
Mas nem sofro por ti.
Um dia a carne morre.
Um dia você sangra.
E tudo que lhe deu prazer será sua dor.
Não demore a perceber que deve acordar.
Mas,
Quando abri seus olhos, estarei em um novo caminho, bem diferente do que sonhamos,
E mesmo podendo voltar eu não vou olhar para trás.
Seu tempo já passou!
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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)






16 de setembro de 2010

Vampir

E este fez da lua seu sol, trocando a noite pelo dia.
O único sabor que o sacia é vital, energia.
Imortal, mas com defeito.
Forte, mas não perfeito.
Os homens o temem e não querem conhecer.
Seu desejo o controla, puro instinto de viver!
Seu sonho talvez seja voltar...
Embora seu caminho se apague ao trilhar.
Para uns, sua existência é um pecado, para outros uma maldição,
há também aqueles racionais que o chamam de evolução.
Os já quase imortais chamam de dom recebido, 
já que poucos são mais que banquetes, louvado escolhido.
Aperfeiçoar é seu vício, seu poder está em outras vidas.
É sombrio pois sua mão carrega o peso de muitas partidas.
Não está vivo, nem morto.
Não é mar nem porto.
Só quer existir.
Quem sabe até mesmo sorrir.
Não é anjo, nem demônio.
Está além das vagas compreensões e sonho.
Magia é seu respiro
Amado e odiado, justo vampiro!
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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

Lágrimas

Se choro é para não enxergar, pois as lágrimas embaçam o que vejo. 

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J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

15 de setembro de 2010

Luminescência

Um dia não haverá mais luz, nem do sol, nem da lua, apenas uma energia sombria e fria reinará o mundo e está energia é vida em mim!
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J. C. DHALAGZAR
(jucsom) 


3 de agosto de 2010

Sofrer rosa

Fiz da minha vida um caminho de espinhos para poder sentir o belo perfume das rosas.
Dor eterna deste caminho... A DOR DO AMOR!
A rosa pode morrer, mas seus espinhos continuam a ferir...

J. C. DHALAGZAR
(jucsom)

17 de julho de 2010

Realidade

É sempre um pesadelo acordar e perceber que era tudo um sonho;
Era apenas ilusão, retorcida, comovida, desejada.
Uma mera passagem inconsciente de um destino nunca presente.
É sempre um pesadelo acordar e perceber que você não está aqui.
Como é bom sonhar,
Então deito me para acordar.
Acordar para uma realidade ainda não inventada, não vivida.
E você não está aqui.
Talvez estar contigo seja mesmo uma ilusão.
Seu mundinho realista, é concreto demais para realizar meu sonho.
Sonho puro de simplesmente estar com você.
E acordo no meio da noite a procura do seu corpo,
Mas você,
Você nunca está lá.
Esta nossa cama continua vazia do seu lado.
E agora a realidade me choca, percebi que foi realmente um sonho.
Você...
Você nunca esteve aqui.

J. C. DHALAGZAR
(jucsom)


J. C. DHALAGZAR
http://twitter.com/jucsom

Andante

Sou um cavaleiro alado,
cavalgando entre mundos;
sem rumo, sem caminho.
Muitas batalhas já ganhei
das lutas ilusórias que travei,
vitórias sem sentido
nesta guerra sem fim.

Definida amor...

J. C. DHALAGZAR (@jucsom)

14 de maio de 2010

Enigma

Sou um pouco disso e um pouco daquilo. Sou um tantinho de tudo e nadinha de nada; Sou quem sabe; Quem fez. Sou aquele, ele, Fulano... Sou mais do que você pode ver; estou além do alcance do som, sou mais do que as palavras podem dizer. Sou, porém, menos do que você pode imaginar. Sou sireno, gnomo, sou mago; Sou louco; Sou poeta. Sou imperador; príncipe e plebeu, vilão, mocinho, O Bondoso, melancólico. Sou tudo isso e nada disso. Sou quem sou nos limites do que me conheço. Sou eterno e humano. Sou vivo e amado. Estou vivo e odiado. Sou entre tudo, único, mas simples; como uma peça de quebra-cabeças. Sou mistério; verdade; amor. Talvez, você não me conheça. Talvez, eu não me conheça. Mas, estou aqui... Existente e vivente, errante. Sou uma simples parte do todo complexo universo. Um toque da sabedoria, um aroma doce no ar. Sou mais sábio do que era ontem. Sou quente como fogo, sou livre como ar. Sou água e terra, uma tempestade cataclísmica de sentimentos. Sabedoria, segredo, sagrado. Sou trevas e santo. Sou de fases... “Game over”. Ancestral, escolhido, nomeado. Já passei do tempo para ser criança, mas ainda não é hora de ser velho. Sou presente, existente, consciente, sou  o tempo. Especial e Confuso.


Sou quem sou! Sou quem devo ser!




"Sou DHALAGZAR"


J. C. DHALAGZAR 
(jucsom)


gênio dourado




Pensador